Quem não quer um repelente para bebês que seja o verdadeiro herói contra insetos, né? Desejamos um que afaste todos os bichinhos chatos, seja seguro, cheiroso, e que dure o dia inteiro. Mas a realidade é que nem sempre encontramos o repelente para crianças que reúna todos esses superpoderes.
Por isso, a minha missão aqui é trazer dicas valiosas para que você possa garantir o máximo de proteção para sua família.
Combinar repelentes diferentes
Uma estratégia legal para afastar insetos é combinar um repelente para passar na pele, como repelente DEET ou picaridina, com um para aplicar nas roupas, como a permetrina ou piretróides. Juntos, eles formam um time imbatível para proteger contra mosquitos e carrapatos durante aventuras ao ar livre.
Repelentes para crianças exigem cuidados especiais
O uso de repelente para crianças e bebês deve seguir algumas regrinhas:
- Nos bebês acima de 6 meses, é só uma aplicação por dia.
- De 1 a 12 anos, pode rolar duas vezes ao dia.
- A partir dos 12 anos, está liberada de 2 a 3 aplicações diárias.
Mas, sempre vale pensar no equilíbrio entre risco e benefício, especialmente nos bebês, já que não temos tantos estudos sobre segurança nessa turminha.
Tipos de repelente: quais protegem de verdade?
Repelente DEET: Até 10% está liberado para crianças de seis meses a dois anos, uma vez por dia. Para os pequenos de dois a 12 anos, são três aplicações diárias. E a duração varia, olha na tabelinha.
Icaridina: A eficácia da picaridina é excelente e geralmente é superior `a do DEET em eficácia e durabilidade. Não irrita tanto e evapora mais lentamente do que o DEET.
IR3535: Está liberado no Brasil pela ANVISA para uso a partir de 6 meses e é considerado seguro pela EPA e CDC para maiores de 2 meses. Tem baixa toxicidade, porém pode irritar os olhos e, às vezes, a pele, mas com reações cutâneas benignas.
Óleos vegetais Limão-Eucalipto: O seu uso é recomendado a partir de 3 anos de idade e em gestantes na Inglaterra
Permetrina: classificada pela FDA sem riscos durante a gravidez, mas é bom ficar de olho na toxicidade. Se usar em roupa, protege bem contra mosquitos, moscas, larvas, carrapatos.
Óleo de Citronela: extremamente volátil, confere proteção curta e variável de menos de 20 minutos a até duas horas, em concentrações de 5 a 100%. Pode lesar tecidos e causar irritação de olhos e pele.
Alho: Não conte com o alho como repelente, não! Estudo mostrou que não é lá muito eficaz.
Mosquito Coils (Espiral): A exposição repetida pode levar a doença pulmonar, incluindo câncer de pulmão.
Incensos e Velas Naturais: pode funcionar quando aplicado por longos períodos, começando antes da exposição ao ambiente. Velas e incensos de citronela não oferecem repelência adequada, não sendo recomendado seu uso isolado.
Repelentes Ultrassônicos: Não confie muito neles, assim como nos dispositivos com luz azul elétrica, que não apresentaram bons resultados nos estudos.
Pulseiras com Repelente: Não são tão eficazes, porque o repelente evapora da pele e só protege até uns 4 cm da área aplicada.
Raquetes e instrumentos eletrocutores: Não têm uma eficácia confirmada, então melhor não investir.
Repelente para pele + repelente para roupas
Na hora de escolher seu repelente, lembre-se de quem vai usar, a atividade e o lugar. Combinar um repelente para a pele com outro para as roupas é a dupla imbatível. E sempre siga as dicas de uso, especialmente para os pequenos e grupos mais sensíveis. Com a escolha certa, você se protege e mantém os insetos bem longe da sua diversão ao ar livre!
E já sabe, em caso de alergias e reações mais intensas a picadas de insetos, não deixe de buscar o atendimento do seu pediatra.